Photo by Caleb Woods on Unsplash.
Eu me lembro de quando era menina e tinha mania de me vestir de bailarina, pirata, Branca de Neve, Mulher-Maravilha e o que eu quisesse ser para sair com meus pais e passear.
Não importava o lugar: shopping, escola ou praia, o que eu gostava mesmo era de me sentir empoderada na minha fantasia de qualquer-coisa-que-me-alegrasse-a-alma enquanto eu caminhava despreocupada pelas ruas julgadoras da vida, mesmo que, naquela época, eu nem me desse conta de que o julgamento existia (e também não tivesse a menor ideia do que a palavra “empoderada” significava).
No pré-primário, eu tinha um estojo em formato de skate que era o meu xodó e gostava bastante de brincar de carrinho e jogar videogame. Eu me sentia tão poderosa dirigindo aqueles automóveis de brinquedo que, quando chegava a vez de algum amiguinho pilotar, era difícil me tirar de lá.
A minha irmã era como eu, mas bem ao jeitinho dela. Ela gostava tanto de se enfeitar com pulseiras, colares e anéis que, durante muito tempo, foi chamada pela família de Viúva Porcina (uma personagem de novela que tinha um jeitinho muito peculiar de se enfeitar).
A gente não ligava. Éramos crianças…
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