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“Não há tempo, tão curta é a vida, para discussões banais, desculpas, amarguras, tirar satisfações. Só há tempo para amar, e mesmo para isso, é só um instante”.
(Mark Twain)
Não sei se você já se perguntou o que tem feito com a própria vida. Se tem lutado pelos seus sonhos e defendido as suas ideias e valores mais preciosos com gana de herói. Se as suas escolhas realmente têm refletido quem você verdadeiramente é, o que quer, o que pensa, no que acredita, aonde quer chegar. Se tem motivos para se sentir feliz e realizado, se faria tudo de novo, se gostaria de voltar no tempo e fazer diferente… Não sei.
A gente amadurece e, vez ou outra, começa a pensar naquelas coisas que geralmente não pensa, consegue entender? É como se a gente fosse levando, levando, levando e, quando se dá conta, o tempo passou tão rápido que mal pudemos perceber. E aí, será que nessa levada louca não esquecemos coisas importantes pelo caminho?
Dizem que as coisas mais lindas e verdadeiras são também as mais simples. Uma palavra de fé, esperança e incentivo na hora da dor, da dúvida ou do medo. Um abraço apertado que acalenta, liberta e conforta. Olhos que te olham, que te enxergam, que te dizem sim. Alguém que simplesmente se importa. A presença mesmo na ausência. A sensação de que você está em casa, simplesmente em casa, seja lá onde realmente você estiver.
A vida é labirinto, já reparou? Um caminho cheio de curvas, barrancos, estacas, derrapadas. Uma estrada cheia de setas malucas que apontam para aqui e para ali. Um espaço sagrado de tentativa e erro, tentativa e acerto, tentativa e erro de novo, tentativa e acerto de novo. Aprendizados. Recomeços. Buscas internas. Escolhas. Renúncias. Paciência. Perdão.
Nesse caminhar às vezes tão solitário, nessa trajetória tão única e particular, vale a pena se perguntar o quanto valeu a pena. O quanto tem valido a pena. E olhar para o lado. Abrir a janela. Aprender com o outro. Sonhar com o outro. Sorrir para o outro. Celebrar pelo outro. Sentir compaixão. Viver com-paixão. E agradecer.
Agradecer pelo bom e pelo ruim. Pelos sins e pelos nãos. Por todas as suas vitórias. Pelas vezes em que você fracassou. Pelas pessoas que, com tanta sabedoria e generosidade, o Universo colocou no seu caminho só para que você pudesse crescer, aprender e evoluir. Com elas. Por elas. Apesar delas.
Agradecer pelas pedras no caminho. Pelos momentos de dor e pesar. Pelos pequenos grandes milagres. Por todas as vezes em que você fez alguém sorrir. Por todas as vezes em que você estendeu a mão, espalhou esperança e amor, foi de verdade, viveu de verdade, amou de verdade.
Gratidão. E é essa a palavra que, todos os dias, nos faz recordar o real sentido da vida: saber que, apesar dos pesares, das escolhas, das renúncias, dos erros, dos acertos, dos tropeços e das pequenas vitórias e derrotas de cada dia, ainda podemos ter com quem contar.
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